Sob absoluta tensão, o Grêmio encara um time que já caiu, só falta a matemática tornar definitivo. O Atlético-GO será a catapulta para o time de Renato Portaluppi desanuviar.
Ainda restará, após escapar de vez do risco de queda, uma missão importante, evitar o fiasco de ficar no limbo de quatro clubes que não caem nem alcançam competição internacional. Não parece haver sinais para uma arrancada espetacular que levasse o Grêmio a disputar vaga indireta de Libertadores.
O ambiente é de fim de feira, a fadiga está evidente nas relações dos dirigentes e do treinador. Há cinco a dez contratações por fazer para 2025.
Mas, antes e acima de tudo, existe a necessidade de sair logo deste lugar desconfortável na tabela que tanto fere quem veste azul, preto e branco. E talvez 40 mil gremistas estejam na Arena liberada para mostrar o quanto a torcida mantém viva a grandeza do clube.