Se um fanático torcedor pentacampeão do mundo comparar esta safra de talentos com outras tantas que já tivemos, a tristeza vai chegar de forma fulminante.
É inevitável que se faça tal comparação porque, afinal, cada título de campeão do mundo contou com um ou mais craques em cima dos quais se jogou a responsabilidade pelo triunfo.
Muito se sonhou, desde 2014, poder fazer o mesmo com Neymar, mas não aconteceu. A menos que nosso único fora-de-série decida que será, em amarelo e azul, o Messi de Doha, o treinador que estiver à frente da Seleção terá de montar um time para ser campeão como foram a Itália em 2006 ou a Alemanha em 2014.
Equipes coletivas formadas por excelentes jogadores, nenhum deles nem remotamente candidatos ao panteão onde repousam Pelé, Garrincha, Romário, Nazário, Maradona ou Messi.
O Brasil nunca foi campeão no modo operário. Agora, é nossa única possibilidade.