Falta bom tempo até o primeiro jogo contra o Barcelona em Guayaquil e Renato Portaluppi tem bons desafios pela frente. O maior deles, tentar colocar em campo no Equador um Luan muito próximo do melhor Luan disponível na temporada. O meia-atacante resolveria, na sua forma ideal, mais da metade dos problemas de criação do time que parou de evoluir e, bem de verdade, sofreu algum retrocesso.
Mas há outros; Barrios, por exemplo, tem histórico de lesão muscular na carreira, voltará provavelmente contra o Cruzeiro. Michel estará vindo de artroscopia, tudo indica que não ficará à disposição. Cristian acaba de sentir a virilha, Arroyo também tem uma recente lesão muscular. Já não havia perspectiva de contar com Maicon e não haverá Douglas.
O treinador poderia jogar seu futevôlei com sorriso orelha a orelha se ainda tivesse para as semifinais o time de 40 dias atrás. O favoritismo, então, seria indiscutível. Tal como está agora, porém, quem quiser discutir se o Grêmio é favorito ou não terá bons argumentos para contestar a suposta superioridade gremista. Aliás, Renato sempre diz nas entrevistas que não gosta de "esquentar a cabeça antes do tempo". Tomara mesmo que a mantenha fresca para tomar as melhores decisões e resgatar o mais perto possível do futebol que seu time já jogou.