O presidente Lula afirmou nesta terça-feira (7) que os ministérios já possuem autorização para liberar recursos ao Rio Grande do Sul em função das chuvas. Um decreto de calamidade foi assinado na segunda-feira (6) pelo presidente, já passou pelo crivo da Câmara dos Deputados e deve ser aprovado nesta terça pelo Senado.
Lula também garantiu que, após receber um levantamento inicial dos estragos pelo governo do Estado, encaminhará um aporte de recursos para reconstruir as áreas devastadas, e reiterou que não faltará dinheiro.
- A dificuldade inicial é que nenhum prefeito e nem o governador tem noção do estrago que foi feito. Por enquanto, as pessoas imaginam, por enquanto as pessoas pensam, mas a gente só vai ter o estado real quando a água baixar. Eu fiz uma mensagem ao Congresso Nacional, fazendo um decreto legislativo para que a gente possa começar a facilitar a liberação de recursos através dos ministérios. O Ministério da Saúde já pode liberar recursos, o Ministério da Integração Nacional pode liberar recursos e vários ministérios podem liberar – explicou.
Lula espera que o governador Eduardo Leite possa informar nos próximos dias o primeiro levantamento com a previsão de recursos necessários para o início da reconstrução do Estado. O governador será convidado a viajar a Brasília. A partir disso, a União abrirá crédito extraordinário para ampliar os recursos, que serão administrados em parceria com o governo do Estado e as prefeituras.
- Quem vai administrar o dinheiro é quem vai saber utilizar ele quando chegar no Rio Grande do Sul. Os ministérios têm estruturas, mas queremos também trabalhar com as secretarias estaduais – pontuou.
Lula elogiou a disposição do Congresso em encaminhar mais de R$ 1 bilhão em recursos de emendas ao Estado. Enfatizou que a atuação conjunta do governo federal com os parlamentares e o Judiciário vai assegurar as condições de enfrentamento da situação do Estado.
- A política e as eleições de 2024 não podem ser um pretexto para a gente prejudicar um município que está precisando de ajuda no Rio Grande do Sul. Por isso que a gente tem que estar com a Câmara e o Senado juntos, trabalhando juntos, compartilhando as coisas para que todo mundo faça de comum acordo o melhor para resolver o problema desta crise – finalizou.