Marta Sfredo

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A coluna online é um pouco diferente da GPS da Economia, de Zero Hora, que também assino. Aqui, cabe tudo. No jornal impresso, o foco é em análise dos temas que determinam a economia (juro, inflação, câmbio, PIB), universo empresarial e investimentos.

No GPS dos líderes
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Pesquisa mostra as prioridades no comando de empresas

Levantamento da ANK Reputation aponta também os maiores riscos previstos para este ano

Marta Sfredo

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A digitalização e a inteligência artificial estão, claro, no foco de grandes empresas, mas o fator humano segue à frente na ordem de preocupação. "Desenvolvimento de pessoas, retenção de talentos e/ou sucessão" foi o mais citado entre os 10 focos apontados na sondagem As prioridades da alta liderança para 2025, resultado de consulta a 117 líderes com poder de decisão em empresas de 13 segmentos consultados feita pela ANK Reputation. 

A atualização tecnológica e de processos produtivos, assim como a transformação digital, aparecem em seguida, em segundo e terceiro lugares. 

O levantamento também perguntou sobre os maiores riscos que líderes empresariais identificam para este ano. Os três apontados com maior frequência foram insegurança cibernética e de tratamento de dados (69%), má conduta e comportamento antiético de lideranças e colaboradores (47%) e questões regulatórias e de conformidade (38%).

Como o foco da ANK é reputação, também houve consulta específica sobre o tema. Mais da metade dos líderes responderam que suas empresas têm alguma iniciativa nessa área de reputação, mas a empresa que realizou o levantamento observa que "há espaço para avanços". E diagnostica:

— Em boa parte, as empresas não têm processo e metodologia para gestão de reputação. Ou seja: não dispõem de estratégia aprovada e conhecida, métodos, processos, metas e mensuração de resultados em relação à reputação das empresas.

As prioridades corporativas

  • Desenvolvimento de pessoas, retenção de talentos e/ou sucessão | 68%
  • Atualização tecnológica e de processos produtivos | 43%
  • Transformação digital | 40%
  • Reputação e marca | 35%
  • Processos de M&A e/ou busca de investidores | 28%
  • Reestruturação para “arrumar a casa” | 26%
  • Governança e compliance | 22%
  • Relações institucionais e governamentais | 16%
  • Estratégia e ações ESG | 15%
  • Política e treinamento para gestão de riscos e crises | 6%

Como foi feito o levantamento

O questionário foi aplicado entre os dias 29 de outubro e 26 de novembro de 2024 em todo o país. Entre os consultados, 49% são presidentes ou CEOs, 15% são vice-presidentes e outros executivos em nível de alta gestão, 13% são membros de conselhos e 23%, diretores. A maior parte das empresas da amostra (42%) tem faturamento acima de R$ 1 bilhão, enquanto 17% faturam entre R$ 501 milhões e R$ 1 bilhão; 4,2%, de R$ 301 milhões a R$ 500 milhões, e 36,8%, até R$ 300 milhões.

Leia mais na coluna de Marta Sfredo

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