Contribuições para que o Rio Grande do Sul consiga ultrapassar a fase de emergência já somam R$ 340 milhões, segundo o Monitor das Doações. O site considera apenas aportes acima de R$ 3 mil que são compartilhados publicamente.
Inclui ajuda de pessoas físicas, empresas, organizações sem fins lucrativos (ONGs) e órgãos públicos (veja detalhes abaixo).
O Monitor das Doações é mantido pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), com o apoio do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife), uma referência no chamado terceiro setor.
Um de seus objetivos é o recomendado pelas boas práticas na atuação do setor privado e mesmo de entidades focadas em ações sociais: é preciso dar transparência não só ao direcionamento das contribuições públicas, mas também prestar contas dos recursos que se originam de pessoas físicas ou organizações sociais.
— Neste ano, já estamos chegando a R$ 600 milhões em doações totais, um valor maior do que o registrado em todo 2023. Fica claro o quão impactante foi a tragédia no Rio Grande do Sul e o quanto as pessoas se sentiram mobilizadas — afirma o diretor-executivo da ABCR, Fernando Nogueira.
Quem são os principais doadores
- Empresas | 60%
- Organizações sociais | 20%
- Pessoas físicas | 14%
- Órgãos públicos | 1%
Quais são as maiores doações
- Banco do Brasil | R$ 55 milhões
- Instituto Ling | R$ 50 milhões
- Gerdau | R$ 30 milhões
- Petrobras | R$ 25,6 milhões
- Neymar (jogador de futebol) | R$ 21 milhões
- BTG Pactual | R$ 20 milhões
- Itaú | R$ 15 milhões
- Lojas Renner | R$ 15 milhões
- Grupo Safra | R$ 10 milhões
- Vale | R$ 8 milhões
Outras contribuições podem ser acessadas no site do Monitor das Doações (clique aqui), que é constantemente atualizado.
*Colaborou João Pedro Cecchini