O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço
O reajuste mediano real (quando se desconta a inflação) de janeiro foi de 2%. Construção Civil (com 2,79%) e Serviços (com 2,29%) ficaram acima da média nacional. No Rio Grande do Sul, foi 1,39%, a taxa mais elevada entre as unidades da Federação.
De acordo com o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), trata-se do maior aumento para esse mês desde 2007, ano em que teve início o registro das negociações coletivas do sistema nediador.
Considerando todos os meses, o percentual de janeiro passado representou o melhor resultado para os trabalhadores desde dezembro de 2013. Conhecido como Salariômetro, o indicador mediano nominal (sem descontar a inflação) de janeiro foi de foi 5,7%, ou o equivalente a R$ R$1.492.
Já a proporção de reajustes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) alcançou 90,2% das renegociações realizadas no período. Significa que a proporção de reajustes iguais ao INPC foi 6,4% e as abaixo do INPC ficaram em 3,4%. A Fipe também informa que um terço dos reajustes de janeiro ficaram entre 3 e 4 pontos acima do INPC (que foi 3,7%). Na prévia para fevereiro, 94,6% dos reajustes estão acima do INPC