Uma empresa de Porto Alegre vai apresentar sua atuação em dois painéis na COP 28, que começa na próxima quinta-feira (30) e vai até 12 de dezembro, em Dubai.
Fundada na Capital, em 2005, a Codex tem hoje também escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Houston (EUA). No Estado, desenvolveu uma ferramenta para monitorar estiagem.
A empresa desenvolve soluções de gestão e análise de informação por meio de sistemas de inteligência e geolocalização, que contribuem para o avanço de ações que reforcem o desenvolvimento sustentável nos setores público e privado. Elabora processos analíticos e plataformas digitais que possibilitam a tomada de decisão baseada em dados, para tornar as decisões mais eficientes.
— A Codex é uma empresa que trabalha com plataformas digitais e dados, para governos e na iniciativa privada, na criação de processos de tomada de decisão. É a lógica de inovações para sustentabilidade. Temos como clientes governos, Ibama, 17 secretarias de Estado da área ambiental e cerca de 30 municípios — afirma o diretor de negócios da Codex, Venicios Santos.
A Codex também esteve nas duas últimas edições da COP, em 2021, na Escócia, e em 2022, no Egito. Neste ano, participa de dois painéis: no dia 3, o diretor de negócios, Venícios Santos estará no debate sobre dados para integrar políticas sustentáveis, e no dia 4, o diretor-executivo, Luiz Marchiori, fala no que tratará de ferramentas geoespaciais para monitoramento de desastre "naturais" (entre aspas porque os mais recentes são resultados da ação humana sobre o ambiente).
— A grande expectativa é sobre a confirmação de recursos internacionais para o Brasil, que viabilizaria ações necessárias para cumprir as metas do acordo de Paris. Queremos mostrar como a tecnologia pode fazer essa integração de informações — reforça Venicios.