A coluna recebeu a informação de que o Pix chegou ao Uruguai. Como se trata de uma ferramenta do Banco Central do Brasil, foi preciso checar em que circunstâncias esse sistema pode ser usado para quitar as contas (geralmente salgadas) no país vizinho.
A estreia do Pix no Uruguai ocorreu por meio de acordo entre duas empresas de meios de pagamento, uma lá, outra aqui, e agora começa a se estender para agências de turismo.
A Plexo, segundo seu sócio-gerente Conrado Armand-Ugon, é a primeira empresa no Uruguai a conseguir receber pagamentos por Pix para despesas comuns de torres de apartamentos em Punta del Este, por meio da PagBrasil. A empresa é dona da ferramenta PayPunta.
— É uma novidade importante. É muito provável que, nesta temporada de verão, os brasileiros também possam pagar por Pix em Punta del Este e outras cidades turísticas do Uruguai — relatou Conrado à coluna.
Como a Plexo tem outros negócios, fez acordo operacional com uma agências de viagens, a Syncro, que promete melhores condições de venda no site a partir do pagamento com Pix.
— Estamos encantados em proporcionar aos nossos amigos brasileiros uma entrada fácil nas maravilhas do Uruguai e do mundo com nossa experiência de mais de 15 anos e a segurança do Pix — afirma Andres Elissalde, CEO da Syncro Viajes Uruguay.
Ainda é uma espécie de formato alternativo, mas é bom lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já informou negociações o projeto do Pix Internacional com outros países da América Latina. Além do Uruguai, Colômbia, Chile e Equador.
Claro, é preciso ter atenção: não saia do Brasil para o Uruguai sem um cartão de crédito ou outro meio de pagamento. Já é possível usar o Pix em alguns casos, quando empresas do país vizinho têm acordos com plataformas no Brasil. Mas ainda não dá para churros con dulce de leche em qualquer lugar e pagar com o sistema do BC. Por enquanto, porque logo mais...