Conforme estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, o Rio Grande do Sul pode ter 5,3 mil empregos diretos gerados por ano com os aportes necessários para cumprir as metas de universalização dos serviços de saneamento básico nos municípios sob operação da Corsan. O trabalho foi encomendado pela Aegea, nova controladora da companhia.
Conforme a projeção, o potencial total de geração anual de vagas chega a 47,2 mil, das quais 31,4 mil seriam empregos indiretos e outros 10,4 mil são induzidos.
A Aegea projeta investir R$ 15 bilhões até 2033, prazo em que o marco do saneamento estabelece para que os país alcance 99% das residências abastecidas com água potável e 90% atendidas com rede de esgoto. A geração de empregos diretos deve ficar concentrada nos setores de construção civil e de máquinas e equipamentos.
Ainda conforme o estudo, o aumento de um ponto percentual no acesso a saneamento básico teria efeito positivo óbvio na saúde pública e outro nada óbvio: está associado à elevação de 0,11 ponto percentual na taxa de frequência escolar, a queda de 0,31 ponto percentual na taxa de distorção idade-série e uma queda de 0,12 pontos percentuais na taxa de abandono escolar. Caso as projeções se confirmem, o acréscimo salarial médio ao ano pode chegar a cerca de R$ 345 milhões no Estado.
* Colaborou Mathias Boni