O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço
Marca de moda feminina focada em esportes nascida no Rio Grande do Sul, a Run More (antes chamada Rolamoça) ganhou visibilidade internacional por seu pioneirismo no uso de uma tecnologia sustentável na gestão de produção.
Em junho, participou de evento na Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos, para relatar os benefícios para o ambiente com o uso da tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID, na sigla em inglês).
A tecnologia identifica dados dos produtos por meio de um leitor que captura ondas de rádio e permite gestão mais eficiente e um controle de estoque preciso. A localização mais rápida de cada tipo de produto possibilita fazer um balanço dos produtos nos pontos de venda em apenas 15 minutos, o que permite ao revendedor fazer uma compra mais adaptada à demanda dos clientes.
— Operando desde 2016 com essa tecnologia, a Run More foi pioneira no Brasil. Além de representar inovação, esse é um movimento que reforça o posicionamento do negócio. Acreditamos que com processos e times eficientes, ganhamos em recursos para investir em iniciativas positivas para as pessoas e o planeta — enfatiza Ana Dullius, diretora de comunicação e marketing da Run More.
Com o controle da movimentação da peças, a Run More conseguiu ainda reduzir o uso de embalagens, por dispensar contagens manuais e eventuais danos aos pacotes, diminuir o transporte rodoviário e redirecionar parte da equipe que atuava em remessas para outras áreas com maior produtividade.
A Run More tem produtos vendidos em 750 lojas em 12 Estados. A indústria tem loja-conceito em Lajeado, e quatro franquias, em Gramado, Passo Fundo, Itapema (SC) e Curitiba (PR). Desde 2022, trabalha com o núcleo de sustentabilidade do Senai, para entender e ampliar o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis em seus processos de produção.
* Colaborou Mathias Boni
