Uma grande reestruturação vai colocar um leão na fachada da Cultura Inglesa, tradicional escola de inglês de Porto Alegre.
Executivo à frente do processo, o gaúcho Marcos Noll Barboza explica que a aquisição da unidade do Rio pela unidade de São Paulo, ambas quase centenárias, provocou uma reestruturação do negócio, nascido como entidade sem fins lucrativos.
A primeira Cultura Inglesa foi a do Rio, criada em 1934. Depois surgiram outras, como uma aberta no final dos anos 1980 em Porto Alegre. No ano passado, a unidade de São Paulo adquiriu a do Rio, à qual estavam ligadas várias escolas na capital gaúcha — Nilo Peçanha, Quintino Bocaiúva, Menino Deus e Zona Sul — além de filiais no Interior, como em Caxias do Sul, Gramado e Santa Maria.
A integração começou pelas áreas internas, como finanças, marketing, planejamento acadêmico. Agora, começa a fase que vai levar a nova forma de funcionamento ao mercado e às comunidades em que a Cultura Inglesa atua. Um dos focos, diz Barboza, é tornar o ensino de inglês mais híbrido, oferecendo modelos presenciais e virtuais.
— A missão era de promover a cultura inglesa por meio do idioma, era uma iniciativa sem fins lucrativos, por isso foram sendo criadas unidades independentes por empresas ou pessoas da Inglaterra que atuavam no país. É um processo que vai levar três ou quatro anos, e o primeiro passo é a unificação da marca. Adotamos o leão, porque representa tradição e coragem, mas também ousadia e inovação. Nesta semana, vamos colocar o leão nas fachadas que, no Estado, tinham duas setas — diz o executivo.
Barboza frisa que a aposta no ensino híbrido terá uma única plataforma digital, com atividades em formato de jogos, e cada aluno vai graduar o equilíbrio com aulas presenciais. Outra estratégia é a oferta de soluções para escolas bilíngues para escolas gaúchas, com atividades em inglês que complementam o currículo e material didático.
— Nesse caso, o aluno aprende coisas diretamente em inglês, não o idioma.