A atual diretoria da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) e do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs), ambas lideradas pelo empresário Gilberto Porcello Petry, está propondo a extensão do mandato por um ano.
A proposta, que será examinada em reunião extraordinária, no caso da Fiergs, e assembleia-geral, no caso do Ciergs, e na quinta-feira (16), é adiar a mudança no comando de julho de 2023 para julho de 2024.
É alta a probabilidade de aprovação da proposta nos encontros formais marcados para quinta-feira. O tema foi debatido em reuniões de diretoria, foi contestado por parte dos integrantes, mas houve maioria favorável ao menos à apresentação da prorrogação.
Um dos questionamentos levantados foi de que o complexo Fiergs/Ciergs costuma ser apresentado como exemplo de renovação, em contraste com líderes empresariais que estenderam por décadas suas posições, caso de Paulo Skaf, da Fiesp (federação congênere do Estado de São Paulo), e Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, na Firjan (igualmente, do Rio). Um dos argumentos apresentados foi o de que a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que congrega todas as federações estaduais, adotou a mesma medida.