Winston Ling, nascido em Santa Rosa, se notabilizou por ter aproximado o então candidato Jair Bolsonaro do ícone liberal - como ele - Paulo Guedes. Como fez questão de contar à coluna, com ajuda da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
Na quarta-feira (20), depois que o governo sinalizou rompimento do teto e Guedes disse que pediria "licença para gastar", Winston criticou, nas redes sociais, a "demagogia" dos governos "com o dinheiro dos outros" (clique aqui para ler o original).
– Responsabilidade fiscal é âncora da credibilidade de qualquer governo – escreveu.
Winston vive na China e, recentemente, tornou-se dono dos direitos do concurso de beleza Miss Universo. É filho de Sheun Ming Ling, que fugiu do comunismo na China e foi um dos pioneiros da soja em Santa Rosa, de onde espalhou o cultivo pelo Estado. Pouco depois da eleição de Bolsonaro, Winston disse à coluna que, se Guedes conseguisse implantar seu plano, o Brasil pode se tornar uma nova China.
Em uma postagem anterior na quarta-feira (20), Winston chegou a afirmar que "com políticas fiscais assim, não precisamos mais de socialistas". A coluna foi procurar agora para compartilhar e não encontrou. O gaúcho pode ter apagado, mas pode ter sido só uma incapacidade de encontrar o trecho já lido. Em publicação anterior, havia feito menção ao livro A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, para sapecar (clique aqui para ler o original):
– Esta é uma cena de "A Revolta de Atlas" em que Hank Rearden enfrenta o julgamento e desmascara a ideologia perversa e dissimulada dos governos populistas que procuram justificar a pilhagem da propriedade dos indivíduos e a violência de uma autoridade arbitrária escondendo-a atrás do manto do 'bem-comum" e da "igualdade".
É mais um caso de expectativa X realidade.