Especializada em gestão de resíduos, a startup gaúcha Trashin aposta em parcerias com instituições educacionais.
Desde o final de 2020, desenvolve um projeto no Colégio Farroupilha, e, agora, será a vez do Colégio Israelita Brasileiro, ambos em Porto Alegre. À coluna, Renan Vargas, co-fundador e CCO da empresa, disse que o objetivo é reforçar a ideia de valorização dos resíduos entre entre crianças e adolescentes.
— Quando falamos com crianças e adolescentes, estamos dando um passo para mudar a realidade também fora das escolas, nas famílias — detalha.
No Colégio Farroupilha, a empresa adotou medidas como sinalizações adaptadas para captar a adesão de estudantes e educadores por meio de iconografia, ilustrações, treinamento, QR Code e linguagem acessível, tudo para ressaltar a importância da gestão de resíduos.
Conforme a diretora pedagógica do Colégio Farroupilha, Maricia Ferri (não, não é Marcia)., a escola tem um olhar para a formação das crianças em todos os seus aspectos, e também para a preservação de recursos econômicos, sociais e ambientais. A instituição de ensino considera seu papel formar cidadãos éticos e competentes, e multiplicar conceitos de sustentabilidade na sociedade.
Em oito meses, a empresa encaminhou a reciclagem de 6.251 quilos de resíduos sólidos coletados e deu destinação correta a 138 quilos de lixo eletrônico. Além disso, foram instaladas 14 composteiras, que auxiliam na reutilização do lixo orgânico, transformando-o em adubo.
* Colaborou Camila Silva