Entre os 20 países da América Latina, o Brasil está entre os 10 países com a gasolina mais cara na venda ao consumidor, com média de R$ 4,45, em levantamento que toma como base os valores do final do ano passado em cem nações.
No mundo, está em 71° lugar no levantamento Ranking da Gasolina, elaborado pela plataforma de descontos online Cuponation, da alemã Global Savings Group.
Em relação ao ranking divulgado em janeiro de 2020, o Brasil caiu 11 posições. Como os preços mais altos estão no topo da lista, isso significa que o valor relativo caiu. No entanto, o custo médio em reais se manteve igual. Entre os latino-americanos, os uruguaios são os que pagam o valor médio mais caro pelo litro, R$ 6,92.
É caro, mas ainda quase a metade do valor da gasolina mais cara do mundo: em Hong Kong, uma região chinesa mas em "regime de administração especial", com certa autonomia, os cidadãos pagam cerca de R$ 11,72 pelo litro.
Completam o pódio em que ninguém quer estacionar os Países Baixos (também conhecidos como Holanda), onde se paga R$ 10,64, e a Palestina, onde o fato de estar no Oriente Médio e perto das regiões com a maior produção de petróleo do planeta não impede que abastecer o carro custe R$ 10,22 por litro.
Entre os cem países pesquisados, o último da lista – o que significa que paga menos para encher o tanque – é a Nigéria, onde um litro de gasolina custa, em média, apenas R$ 1,99. O país africano tem grandes reservas de petróleo, mas no ano passado produziu 2,1 mil barris por dia (b/d), enquanto o Brasil extraiu 2,8 mil b/d. Se houvesse proporcionalidade, nós poderíamos estar pagando 2,2 vezes menos. Não custa fazer a conta, né?
Abaixo, confira os três países com maior preço, o Brasil e seus vizinhos na lista, e os três com valor mais abaixo.