Apesar de uma redução considerável, de 11 horas, em relação ao primeiro quadrimestre (janeiro a abril) deste ano, Porto Alegre segue, no período de abril a julho, nas cinco últimas posições entre as capitais brasileiras no ranking do tempo de espera para abertura de empresas, com três dias e cinco horas (veja gráfico com os seis primeiros e os seis últimos abaixo).
Monitorado pelo Ministério da Economia, a média nacional desse indicador está em dois dias e 21 horas, depois de se reduzir em um dia em relação ao quadrimestre anterior. E embora o Rio Grande do Sul esteja melhor posicionado, em 22º posto, faz empreendedores esperarem duas horas a mais do que no período anterior, com três dias e oito horas.
O tempo para abrir negócios é um dos indicadores mais observados por investidores no mundo e motivo de constrangimento para o Brasil. No ranking global Doing Business, o país está em 138º lugar. Só fica pior –adivinhem – em pagamento de impostos, na 184ª posição, e da obtenção de alvarás de construção, na 170ª.
Goiás é o Estado com o menor tempo de abertura de empresas, enquanto a Bahia registrou a maior espera. Florianópolis conquistou o posto de abertura mais ágil, com tempo médio de cinco horas. Salvador é a capital onde é preciso esperar mais tempo, como média de nove dias e 17 horas.
O tempo de abertura de empresa é um dos indicadores para os quais o Ministério da Economia tem metas de redução, como objetivo de melhorar a posição nacional no Doing Business e, por consequência, facilitar a adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Confira todos os dados do levantamento no site do ministério clicando aqui. Desde janeiro de 2019, a espera já diminuiu 46,5% no país de cinco dias e nove horas para dois dias e 21 horas.