Em terreno de 1,5 milhão de metros quadrados – cerca de 140 campos de futebol –, serão erguidas 5 mil moradias e um centro comercial com área bruta locável de 24 mil metros quadrados, equivalente a um terço do Iguatemi Porto Alegre, o maior da capital gaúcha.
Trata-se do novo bairro planejado de Pelotas, o Cidade Alta, que nasce com o famoso conceito multiuso, que prevê habitação, trabalho e lazer no mesmo local.
Mesmo com tantos números, teve espaço para outro essencial: o novo bairro terá 40 mil metros quadrados de áreas verdes, com opções de lazer ao ar livre.
O projeto é da Urbasul, uma sociedade originada da fusão de três empresas que atuam no mercado imobiliário no Brasil e no Uruguai: Garbarino Lombardo, especializado em desenvolvimento e gestão de shopping centers, como o Punta Carretas, em Montevidéu, e hotéis, como o Sheraton da capital uruguaia, Neocorp Participações, holding de participação em novos negócios focada em empresas socialmente responsáveis, e RCS Empreendimentos, empresa pelotense especializada na formação e gestão de grupos para aquisição de terrenos.
O primeiro lançamento residencial do Cidade Alta é da incorporadora RNI, empresa do grupo Rodobens, que está de volta ao Rio Grande do Sul depois de uma ausência de nove anos, com o empreendimento RNI Altos dos Jerivás. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 79,7 milhões, essa parte do novo bairro terá 451 casas de dois dormitórios que serão vendidas com os benefícios do Minha Casa Minha Vida.
E não, a coluna não está atrasada: o Casa Verde e Amarela, que deveria substituir o programa habitacional anterior ainda não está regulamentado, portanto seguem todas as regras do MCMV. Outros condomínios no bairro serão lançados a partir de 2021. A entrega da primeira fase do Cidade Alta está prevista para agosto de 2022.