O que era uma dedução acaba de ganhar números e estatísticas. A pesquisa O Tempo para a Escola na Pandemia, elaborada por Marcelo Neri e Manuel Camillo Osorio, da FGV Social, constatou que, quanto menor a renda do aluno, menos conseguiu estudar durante a interrupção das aulas presenciais.
Os pesquisadores elaboraram um indicador que marca como um relógio as horas dedicadas por cada estudante potencial ao aprendizado à distância. É formado por índice de matrícula, de frequência e de jornada escolar, com base em dados da Pnad Covid do IBGE de julho e agosto.
Uma das conclusões foi de que, quanto mais pobre é o indivíduo, menos frequenta a escola, menor a quantidade de exercícios que recebeu e menos se dedicou a exercícios recebidos. A pesquisa classificou alunos de seis a 15 anos e de 16 a 17 anos em quatro divisões econômicas: classe E (renda de até R$ 245 per capita), D (de R$ 246 até R$ 511 per capita), C (de R$ 512 até R$ 2.202 per capita) e AB (de R$ 2.203 per capita em diante).
Na média geral, o tempo para escola foi de 2,37 para a faixa de seis a 15 anos e 2,34 para a faixa de 16 e 17 anos, quase a metade do previsto da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), de quatro horas diárias. Na faixa de seis a 15 anos, os da classe A/B conseguiram atingir 3,19 horas, enquanto os da E ficaram em 2,04 horas. Conforme dados da pesquisa, isso ocorreu mais por não terem recebido tarefas do que por não querer ou poder executá-las, quando recebidas.
— Quando apontamos que os alunos não receberam atividades por motivos de oferta significa que a causa da falta de tempo para escola é própria rede de ensino, portanto, um problema dos gestores da educação — observa Neri.
Segundo os dados, só 2,9% dos alunos mais ricos dessa faixa etária não receberam qualquer atividade em agosto (outros 1,52% ainda estavam em férias), enquanto 21,1% dos alunos de classe E não tiveram acesso a atividades escolares, mesmo remotas (com outros 1,91% ainda em férias). Por território, na faixa de seis a 15 anos, o Distrito Federal teve o maior tempo para a escola (2,96 horas), e o Acre teve o menor (1,29). O Rio Grande do Sul ficou em uma incômoda situação mediana, com 2,22, abaixo dos primeiros seis colocados.
afirma que "passamos por uma renovação, mudanças impostas e outras previstas". Isto parece, na sua opinião, desdobrar para um modelo híbrido, que atende aos anseios particulares de cada indivíduo, refletindo um conceito antigo, mas que permanece moderno: felicidade no trabalho é igual a alto rendimento.
"Aquele modelo de um escritório rígido, com paredes organizacionais, onde toda a experiência de trabalho se esgotava, terminou, avalia o fundador e CEO da Tarvos Partners e Martins Rillo, Roberto Martins, considerando que foi com este espírito de transformação, flexibilidade, qualidade do ambiente e das relações de trabalho, que a empresa optou por redefinir a proposta de convivência na organização.
"Reconhecendo todas as mudanças, a empresa continua apostando no conceito Hubquarter para realizar suas atividades, explica Roberto Martins. Mesas compartilhadas, área de convivência para clientes e divisões orgânicas que se encaixam e estimulam as características de Soft Skill do time e de parceiros, além de salas de reuniões e áreas de convívio para os colaboradores. "É o resgate do conceito "espaço do corredor ou do cafezinho", potencializando as grandes ideias e soluções. Foi exatamente o que trouxe este novo normal. O necessário engajamento das pessoas com liberdade e responsabilidade, com um olhar do todo, trazendo um resultado positivo para a organização e seus clientes".
Para ele, "hoje o local de trabalho" é uma área multidimensional, colaborativa e de partilha. Uma rede, constituída por profissionais que trabalham em casa, na sede ou em coworking. Um espaço para engajamento mais parecido com um ambiente para eventos, oportunidades e tecnologias, que agregam à comunidade e estimulam pessoas. Esta é uma nova tendência", conclui.
O HUBQUARTER Tarvos Partners e da Martins Rillo fica localizado no bairro moinhos de vento em Porto Alegre. Um espaço criado para receber colaboradores, clientes, amigos e parceiros.
—
* Colaborou Camila Silva
