Não foi bem sucedida a tentativa do governo do Estado de renegociar o prazo dos pagamentos devidos ao Banco Mundial até o final do ano. Com compromissos que somam R$ 240 milhões de julho a dezembro, o Piratini tentou obter as mesmas condições que o Banrisul concedeu a muitos credores: adiar a quitação das parcelas diante da crise.
A resposta do banco foi cortante: "o Banco Mundial tem por prática não reagendar os pagamentos de empréstimos devido a eventuais dificuldades financeiras de curto prazo por parte dos mutuários".
A possibilidade de os Estados deixaram de honrar compromissos internacionais foi discutida no âmbito da ajuda de R$ 60 bilhões. Na época, o governo gaúcho informou que não teria maiores dificuldades para bancar o pagamento dos empréstimos de bancos de fomento. Não custava tentar.