Um grupo formado por três entidades empresariais do Rio Grande do Sul, o Transforma RS, que se define como "hub colaborativo", confirmou o nome que irá assumir a presidência.
O empresário Daniel Randon, presidente da Empresas Randon, foi eleito durante assembleia-geral da entidade, realizada na manhã desta terça-feira (18) na sede da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-RS), em Porto Alegre.
Randon era cotado para o comando do Transforma RS desde o ano passado, quando a entidade foi criada. Ele substitui Humberto Busnello no cargo e assume um mandato de dois anos, renovável por mais dois. À coluna, o empresário disse que seu principal desafio será conectar entidades e lideranças para contribuir com o governo do Estado na busca de maior competitividade. Uma das ferramentas será colaborar no estudo de viabilidade de parcerias e projetos de impacto social. Para Randon, a confirmação de que o Piratini pretende de fato voltar a cobrar alíquotas de ICMS "compatíveis com outros Estados" – atualmente, várias estão elevadas para aumentar a arrecadação – é positiva.
–Essa carga extra impacta no custo de toda a sociedade. O Estado precisa buscar outras fontes de arrecadação, atrair novas fontes de investimento e começar a se vender mais, buscando negócios com mais tecnologia e valor agregado. não solução única. Nosso papel de cidadãos é achar apoiar projetos de desenvolvimento sustentável, com transformação digital e impacto social, para que o Rio Grande do Sul volte a crescer com mais competitividade e atrair investimentos – afirmou.
O projeto é composto por Agenda 2020, Polo-RS e Programa Gaúcho da Qualidade e da Produtividade (PGQP), que buscam atuação mais integrada com o governo do Estado, prefeituras, empresas, universidades e sociedade gaúchas. A intenção é firmar um termo de colaboração com o governo gaúcho para ter foco em três tipos de atuação:
Dia a dia: no diagnóstico das entidades, é na gestão cotidiana que se perde muita eficiência no setor público.
Projetos estruturantes: nesse caso, o objetivo é articular, técnica e politicamente, projetos cruciais como concessões, parcerias público-privadas, previdência complementar e renegociação da dívida estadual.
Projetos de futuro: organizar iniciativas para garantir competitividade para o futuro do Estado, com ações voltadas para produtividade no campo, inovação, formação de recursos humanos e tecnologia.