O jornalista Leonardo Vieceli colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
O surto de coronavírus na China começa a impactar a produção de indústrias brasileiras. Uma das empresas que sentem algum reflexo do problema sanitário é a Calçados Bibi, que tem fábrica em Parobé, no Vale do Paranhana. Devido ao vírus, a companhia registra atraso na importação de um tipo de LED comprado do país asiático.
Apesar do incômodo, a empresa pondera que o item é usado em apenas uma das 49 linhas de seus produtos. E garante que os clientes não serão prejudicados.
"Não deixaremos de vender nenhum produto, apenas diminuímos a produção até que a outra remessa seja entregue. A previsão é de que isso aconteça daqui duas semanas. Nossa expectativa é de que tudo seja normalizado até meados de março", relatou a presidente da Bibi, Andrea Kohlrausch, em nota enviada à coluna. "A demora na entrega se dá por conta do atraso no retorno da equipe do fornecedor, tanto pelo Ano Novo Chinês, quanto por questões ligadas ao coronavírus. Vale ressaltar que não teremos nenhum tipo de prejuízo", acrescentou.
