Depois do quase pânico da segunda-feira, os mercados financeiros tiveram dia de trégua nesta terça-feira. Nas principais bolsas da Europa, houve altas em torno de 1%, com exceção de Miilão (Itália), que subiu quase 3%. No Brasil, o Ibovespa subiu 1,74%, enquanto o dólar recuou 0,3%, para R$ 4,194.
Como já havia ocorrido, o temor do impacto econômico do coronavírus voltará a provocar abalos até ser contido. Para ajudar a entender a relação entre epidemias e mercado, a corretora Rico compartilhou o gráfico elaborado pela Charles Swabb sobre o contágio literal de surtos nos mercados.
Constatou que não existe regra para a reação, como mostram os dados do tempo da Sars (2003). Eram os anos da "exuberância irracional". Embora a doença tenha provocado perdas, não afetou os índices globais de ações, que se valorizaram 21,51% em seis meses. Como muitos suspeitavam na segunda-feira, o temor de contágio também foi usado para vender ações e embolsar o ganho.
