Quedas superiores a 4% nas bolsas europeias e a 3% na de Nova York, como se vê na manhã desta segunda-feira (24), não são comuns no mercado financeiro internacional. São tombos só testemunhados em períodos muito críticos, em geral associados a crises globais. Além da pista dada pela dimensão das perdas, há outras. Ativos considerados refúgios em períodos de crise têm forte valorização, como o ouro que alcançou cotação máxima em sete anos. E os diretamente relacionados à velocidade do crescimento têm queda, como o petróleo, que assiste ao declínio de 4% no preço do barril de referência, o brent.
Saúde da economia
Comportamento de bolsas e outros ativos equivale ao de uma crise financeira global
Combinação entre dimensão das perdas e valorização de refúgios em períodos turbulentos aponta outro degrau do impacto financeiro do surto
Marta Sfredo
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