Assim como houve equívoco do governo gaúcho ao tentar obrigar pagamento à vista do IPVA, outra sigla ligada ao trânsito é alvo de tropeço governamental. Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a extinção do seguro obrigatório, com objetivo de evitar fraudes e reduzir o gasto público com sua manutenção. Se todo alvo de fraude no Brasil fosse exterminado, sobrariam poucas instituições, entidades e instrumentos.
Com o surgimento da informação de que um adversário recente de Bolsonaro, Luciano Bivar, deve ser um dos principais atingidos pela extinção, aumentaram os motivos para rever a medida. Fraudes devem ser investigadas, punidas e combatidas. Mas a justificativa de reduzir despesa pública é falaciosa. Boa parte das consequências da extinção vai se transformar em aumento de custos na rede pública de saúde.