Na semana passada, o dólar comercial testou patamares em que há muito tempo não se acomodava. O fechamento da sexta-feira (04), em R$ 4,0569, foi com a cotação mais baixa registrada desde meados de agosto.
O principal motivo para a calmaria cambial era a desaceleração da economia dos Estados Unidos, que fazia a moeda local perder força ante as demais diante da projeção de novos cortes no juro americano. Com a perspectiva de menor rendimento dos títulos dos EUA, investidores ficaram mais dispostos a elevar posições em mercados de maior risco, como o Brasil.
A expectativa de que a divisa se acomodasse perto ou até abaixo de R$ 4 se esfumou nesta segunda-feira (7), diante da virtual resistência chinesa a negociar trégua na guerra comercial travada com os EUA em encontro previsto para esta semana. Uma especulação sobre a suposta intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, de deixar o cargo no início do próximo ano, reforçou a alta do dólar no Brasil. A volta da boataria ao mercado financeiro acentuou a habitual reação mais acentuada do real, que costuma ser atribuída à liquidez do câmbio por aqui.
Atenção: em breve, você poderá acessar o site e o aplicativo GaúchaZH usando apenas seu e-mail cadastrado ou via Facebook. Não precisará mais usar o nome de usuário. Para saber mais, acesse gauchazh.com/acesso.