Na quarta-feira (24), nem a iminência de abertura de inquérito para o impeachment
do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tirou das manchetes dos jornais especializados em economia, como o The Wall Street Journal, a crise na WeWork. Apesar
dos problemas, a empresa confirmou à coluna a manutenção do plano de chegar a Porto Alegre em dezembro. A maior empresa de coworking do mundo chegou a ter estimativa de valor de mercado perto de US$ 50 bilhões (R$ 209 bilhões, pelo câmbio do dia), mas não conseguiu emplacar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por falta de interesse de investidores.
A crise foi exposta com a renúncia ao cargo do presidente executivo, Adam Neumann. Ele fundou a empresa em 2010 com a esposa, Rebekah, e do arquiteto Miguel McKelvey. Em menos de uma década, abriu mais de 500 escritórios em 30 países, entre os quais o Brasil, mas vinha sofrendo as dores do crescimento. Parte das empresas e dos fundos que aportaram recursos para financiar essa expansão começaram a cobrar uma gestão mais focada em resultados, que a WeWork não conseguiu entregar. Em 2018, teve prejuízo de
US$ 1,9 bilhão, o dobro do ano anterior.
Apesar da crise na cúpula, o time nacional da WeWork já começa a se mover em Porto Alegre. Na semana passada, abriu um "open studio" na Avenida Carlos Gomes. Esse espaço equivale a uma espécie de "escritório decorado", ou seja, um lugar que abrir a equipe
da WeWork na Capital e recebe potenciais clientes na cidade enquanto não é inaugurado
o espaço definitivo, na mesma avenida, com capacidade para 700 pessoas.
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