Os sinais estavam dados. Desde que anunciou que a pasta do Trabalho seria incorporada
"a algum ministério", ou seja, qualquer um, para se livrar da encrenca, o presidente Jair Bolsonaro deixou claro seu desinteresse pela instituição. Antes, havia proposto sua "carteira de trabalho verde-amarela" com direitos restritos aos previstos na Constituição. Já eleito, avisou que pretendia "flexibilizar" a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para além do que já havia sido feito na reforma trabalhista.
Regras em xeque
Anunciado na véspera, desmonte das regras de relações de trabalho ganha corpo
Palavra que identificava ministério na esplanada foi retirada nesta quinta-feira, depois de Paulo Guedes avisar que pretende "abandonar a legislação fascista da Carta del Lavoro", base da CLT
Marta Sfredo
Enviar email