O negócio que representa, até onde se sabe, desembolso de US$ 3,8 bilhões da Boeing para a Embraer é uma dessas negociações épicas, que passou por várias etapas. E reservou, no final, uma surpresa mesmo a quem acompanhava o passo a passo das tratativas, a inclusão da área de defesa e segurança da Força Aérea brasileira no portfólio de uma multinacional de origem americana. Fusões e aquisições como essa costumam render bons cenários para dramas, mas funcionam até em comédias.
A Batalha das Correntes (2018)
Nem bem chegou aos cinemas brasileiros, a coluna já está curiosa para ver essa história da disputa entre os gênios que criaram a eletricidade. Não é exatamente sobre compra de empresas, mas da disputa para ver qual tecnologia se tornará comercial. No caso, uma guerra entre a corrente contínua de Thomas Edison e a alternada de George Westinghouse e Nikola Tesla.
Fome de Poder (2016)
A história da ascensão da mais famosa cadeia de fast food do mundo, que deve seu nome aos fundadores, os irmãos Richard e Maurice McDonald's. Mas é quando o vendedor de Illinois Ray Kroc tem sua atenção chamada pela proposta a ponto de adquirir uma participação na lanchonete do sul da Califórnia que o negócio decola.
Conduta de Risco (2007)
George Clooney vive o advogado que mostra o lado negro de processos bilionários de negócios entre companhias. É responsável por remover obstáculos às tratativas, atropelando ética e legalidade. Como convém ao astro de Hollywood, o filme providencia um final edificante, nem sempre regra na vida real.
Sabrina (1995)
Fusões têm papel até em comédia romântica. Esse remake do clássico de 1954 atualiza o papel de Linus Larrabee (um Harrison Ford em rara atuação como homem de negócios). Ele disputa a personagem-título com o irmão mais charmoso em meio às negociações de uma fusão bilionária que envolve um casamento de conveniência.