O Dia do Orgulho LGBT+ é festejado em 28 de junho porque essa data tem peso histórico na luta dessas minorias por respeito. Tudo começou em 1969, com uma revolta nessa data em um bar em Greenwich Village, Nova York, chamado Stonewall Inn. No ano seguinte, a parada convocada para marcar o episódio deu origem à série de caminhadas e desfiles desse tipo. O cinema retratou de várias formas esse episódio. Outras obras ajuda a mostrar histórias reais e ficcionais para quem ainda tem dificuldade de entender e aceitar as diferenças.
Stonewall - Onde o Orgulho Começou (2015)
A tentativa de atualizar a narrativa dos eventos que geraram o Dia do Orgulho não foi bem sucedida, especialmente entre a comunidade LGBT+. A crítica é a tentativa de "normalizar" protagonistas ficcionais das revoltas. Mas o mais curioso é que integra uma longa lista de obras com títulos como Stonewall Uprising (2010), After Stonewall (1999) e Before Stonewall (1984).
Orgulho e Esperança (2014)
O movimento LGBT+ não impactou só o comportamento. Fez diferença nas finanças e no debate político, como mostra esse filme baseado em um caso do início dos anos 1980 no Reino Unido. Um pequeno grupo de militantes resolve apoiar mineiros em greve contra as privatizações do governo Tatcher. O choque de culturas é mostrado sem retoques.
Além da Fronteira (2012)
Um romance gay em ambiente geopolítico complexo é o alvo desse filme. Um judeu e um palestino tentam morar juntos, mas se veem impossibilitados, ao mesmo tempo, pelas regras de fronteira de Israel e pela dificuldade cultural palestina em aceitar a relação. Não é uma história real, mas poderia ser.
O Closet (2001)
Ainda motivo de estranhamento no ambiente corporativo hoje, o respeito à diversidade é o plot dessa comédia francesa de quase vinte anos. Reflete ainda o início da percepção de que tanto funcionários como clientes precisam ser reconhecidos e acolhidos com suas trajetórias, portanto tem 'escorregadas' humorísticas já não bem-aceitas. Mas não passa da linha crítica.