Na semana marcada pela reaproximação das duas Coreias, a do Norte e a do Sul, o mundo se afastou de um risco nuclear e teve uma rara imagem de paz. No fechado país governado por Kim Jon-un, o cinema é uma das principais atividades de lazer, mas as produções estrangeiras são proibidas. Só obras feitas na Coreia do Norte passam nas telas por lá. Mas dizem que Kim, responsável por algumas das flutuações na economia nos últimos anos, é um fã secreto de 007. Sim, Bond. James Bond.
Ode a meu Pai (2014)
Dramas humanos particulares sempre ajudam a aproximar o olhar das separações forçadas pela guerra. Ao narrar a trajetória do menino que perde a irmã de vista na separação das Coreias até a velhice, esse filme sul-coreano acaba retratando boa parte da história dos dois países até hoje.
Under the Sun (2016)
É um documentário em que o diretor russo conseguiu, depois de negociar dois anos com o governo da Coreia do Norte, driblar a estrita vigilância dos agentes de governo e fazer um filme que mais expõe a falta de liberadade no país do que retrata a realidade maquilada desejada pelo regime.
Operation Chromite (2016)
Para não deixar o cinemão de fora, este filme com Liam Neeson encarnando o o general Douglas MacArthur é bem recente e mostra o papel dos Estados Unidos na época da Guerra da Coreia e seu papel da divisão das duas metades, especialmente na Batalha de Incheon.