Desde que foi fundada, em abril de 2014, a Tri (Transporte Rápido Inteligente) Táxi Aéreo transportou mais de 100 mil passageiros. A empresa de Canela tem dois helicópteros Bell Jet Ranger III, com capacidade para quatro passageiros e um piloto. Boa parte de seu trabalho é com voos panorâmicos na serra gaúcha, do Vale do Quilombo aos cânions na divisa com Santa Catarina.
Com investimento de cerca de R$ 8 milhões até agora, a Tri planeja construir hangar próprio ainda neste ano, em área própria ao lado do aeroporto de Canela, e na compra de um novo helicóptero. Tudo com recursos próprios.
No ano passado, apesar da crise, a Tri teve alta de 35%
na receita em relação ao ano anterior. Um dos desafios
da empresa é desconstruir a ideia de ameaça ao bolso de potenciais fregueses. Conforme Tiago Esmeraldino, CEO da empresa, a experiência de sobrevoar cartões postais começa em R$ 150 por passageiro.
Além do turismo na Serra, a Tri atua em aviação executiva, com locação e fretamento de aeronaves. No mercado de turismo de luxo, há opções de desfilar sobre os cânions de Cambará do Sul ou o Vale dos Vinhedos, com piquenique e espumante incluídos e paradas estratégicas durante o trajeto. Só no próximo festival de balonismo de Torres, de 28 a 30 deste mês, a empresa projeta crescimento entre 30% a 40%, em relação a 2017, quando transportou cerca de 600 passageiros. Para consolidar seu nicho, a Tri tem feito alianças com as principais companhias aéreas do país.