Depois de abrir em baixa, como se esperava, depois da queda de 4,6% no dia anterior em Nova York, a bolsa brasileira virou para alta logo após a abertura dos trabalhos no mais importante dos mercados acionários do planeta. Perto das 13h, a B3 (novo nome da bolsa de São Paulo) subia 1,4%, enquanto o Dow Jones, indicador mais tradicional de Wall Street, tinha alta ao redor de 1%. O comportamento contrasta com a reação de pânico que tomou conta da Ásia, onde houve perdas superiores a 4%.
Na Europa, onde as sessões de negociação ainda estão abertas no início da tarde desta terça-feira, as perdas ainda prevalecem, agora abaixo de 2%. Uma das explicações é o fato de que as bolsas americanas (Nyse e Nasdaq) e as europeias começaram a surfar no atual ciclo de alta bem antes do Brasil, que pegou carona só a partir do segundo semestre do ano passado. Antes, a recessão impedia que investidores e especuladores acompanhassem plenamente a trajetória de alta lá fora.
Um dos motivos pelos quais a bolsa brasileira está sendo menos afetada neste momento é o desempenho de algumas ações específicas, como a do Itaú, que sobem por conta do desempenho – o Itaú anunciou na segunda-feira lucro de R$ 24 bilhões, resultado de alta de 10% sobre 2016.
Quedas na Ásia na terça (mercados fechados)
Japão 4,73%
Coreia do Sul 5,12%
Xangai 3,35%