Enquanto segue o suspense sobre o futuro da Rota 2030, conjunto que regras que vai substituir o Inovar-Auto, o grupo Caoa anunciou a compra de 50% da operação no Brasil da fabricante chinesa de veículos Chery. Prometeu investir até US$ 2 bilhões (R$ 6,5 bilhões, na cotação atual) nos próximos cinco anos. A ideia é usar a "nova" montadora do Brasil, chamada Caoa Chery, como exportadora para a América Latina.
O anúncio suscitou especulações sobre o futuro da parceira com a Hyundai, mas a Caoa assegura que nada muda. A unidade de produção em Anápolis (GO) nasceu da parceria com a Hyundai. Conforme a Caoa, será ampliada para montar a linha Chery. O grupo que nasceu de uma rede de concessionárias tenta há anos se tornar uma "montadora nacional – ideia tentadora, mas desafiadora.
A empresa tem um passivo de projetos anunciados e não concluídos, o que aumenta a dúvida sobre o êxito da atual iniciativa. A unidade própria da Chery, em Jacareí (SP), opera em um só turno e, mesmo assim, está com alta ociosidade.
