Diante das pressões do Planalto para que o Banrisul entrasse, de alguma forma, no plano de recuperação fiscal do Estado, era inevitável que um dos cinco últimos bancos estaduais do país – os demais são Banestes (ES), BRB (DF), Banpará (PA) e Banese (SE) – fosse alvo de monetização. A escolhida pelo governo gaúcho, de oferecer 49% das ações ordinárias e 14% das preferencias, sem abrir mão do controle, embute o risco de reforçar a imagem do Banrisul como caixa automática do Estado em apertos.
Caixa automática em apertos
Maior risco de venda de papéis do Banrisul é diluir bilhões
Caso as demais etapas do plano de recuperação não avancem, receita pode desaparecer nas engrenagens públicas sem representar melhora significativa
Marta Sfredo
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