Os detalhes do resultado do PIB no segundo trimestre embalam o mercado financeiro e fazem a bolsa rodar acima do patamar de 72 mil pontos. No fechamento, o Ibovespa cedeu e acabou voltando para 71,9 mil, com alta de 1,54%. O recheio dos dados do PIB, reforçado por sinais favoráveis no Exterior, levaram o indicador do humor dos investidores para o maior nível desde 2010, quando o Brasil teve seu maior crescimento econômico da história recente.
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Parte da alta na bolsa acumulada ao longo dos últimos meses se deve ao cenário internacional benigno. Mais do que o resultado geral da atividade econômica, que avançou 0,2% entre abril e junho, a alta consistente no consumo das famílias e a expansão, ainda que discreta, no setor de serviços, animou os investidores.
Analistas ligados a corretoras, habituados a projetar mais o curto do que o médio prazo, começam a estimar uma aceleração da atividade produtiva no Brasil ainda para este ano. É esperada uma ampla correção das previsões para o crescimento deste ano, com possível reflexo nas perspectivas para 2018.