Pelotas vai receber uma espécie de distrito industrial privado de um milhão de metros quadrados, o Eixo Sul Complexo Industrial e Logístico. O projeto de R$ 20 milhões da Incorporadora Marcelo Moreira e Lorenzet propõe segurança, redução de custos e logística adequada às empresas que se instalarem no Bairro Parque Linear, localizado às margens da BR-116. Stara, New Holland, John Deere e KLR Investimentos são algumas das empresas que já fecharam contrato.
– A Região Sul não tinha área industrial desse porte, então surgiu o nicho para colocar Pelotas na linha de cidades com estrutura para absorver a demanda, com estradas qualificadas, equipamentos – diz o sócio do empreendimento e responsável pelo projeto, Marcelo Moreira. – Visitamos espaços como o Greentec, em Caxias do Sul, e outro em Campinas, mas eram condomínios industriais fechados. Cogitamos esse modelo, mas não temos legislação para isso em Pelotas, então só foi possível fazer um loteamento aberto.
Leia mais
Celulose Riograndense renova contrato para terminal no porto de Pelotas
Setor elétrico nacional deve passar por nova rodada de privatizações
Parceria entre empresas gaúchas faz nascer projeto de R$ 100 milhões
A área pertence à Lorenzet Empreendimentos. Moreira explica que a incorporadora já tem os licenciamentos ambiental, urbanístico e de saneamento, que foram liberados rapidamente pelo poder público. Além disso, os empresários estão em consulta na prefeitura de Pelotas sobre incentivos fiscais à atividade industrial no município para atrair investidores.
A primeira etapa oferta 47 lotes com tamanho mínimo de mil metros quadrados – ou 320 mil metros quadrados no total – e infraestrutura que inclui rede de fibra ótica, wi-fi nas áreas públicas, pavimentação asfáltica e avenidas com seis faixas, entre outras facilidades. O bairro também tem áreas de esporte e lazer, ciclovias e projeta espaço para receber hotéis, paradouro e posto de combustíveis. A previsão é que a área urbanizada esteja concluída em um ano e meio, quando as empresas poderão se instalar.
Além de comprar os terrenos, as empresas também podem optar pela modalidade Built to Suit, que possibilita o aluguel do espaço. Os interessados escolhem a área, com contrato mínimo de locação de 20 anos, e a incorporadora constrói a empresa de acordo com as necessidades apresentadas, alternativa interessante para quem não dispõe de tanto capital e quer investir diretamente no negócio.