Poucos dias depois de o balanço de 2016 deixar clara a dificuldade de a CEEE Distribuidora (D) manter sua concessão, a ideia de privatizar o grupo todo ganhou força no Piratini. As justificativas vão dos prejuízos seguidos da empresa que leva energia até o consumidor final – a Aneel determinou que, em caso de maus resultados por dois anos seguidos, a empresa deixa de ser concessionária autorizada – até a disposição do governo estadual de sair de áreas não considerada "papel do Estado", como minerar carvão (CRM), fornecer energia (CEEE) e distribuir gás (Sulgás). Um ano já foi: a CEEE-D teve prejuízo de R$ 527,2 milhões em 2016.
Ruim com ela, pior sem ela?
Privatização da CEEE ainda tem muitos fios desencapados
Piratini quer escancarar problema e aprovar fim da exigência de plebiscito para se desfazer da empresa, mas falta saber o que fazer com passivos
Marta Sfredo
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