Enquanto grandes bancos enxugam redes físicas e cortam empregos, o Sicredi ocupa espaço. No Estado, em 2016, aumentou seus ativos em 16,3%, para R$ 29,87 bilhões, seu patrimônio líquido em 19,13%, para R$ 4,67 bilhões, e o resultado em 16,86%, para R$ 876 milhões.
Só a mais nova aposta do sistema de crédito cooperativo nascido no Rio Grande do Sul, mas que hoje está em 20 Estados, avançou 30,4% no ano em que a caderneta perdeu R$ 40 bilhões em depósitos no Brasil. E em 2016, marcado pelo desemprego, acrescentou 315 pessoas aos 19,6 mil funcionários.
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Para 2017, o apetite não diminui, avisa o diretor-executivo, Gerson Seefeld: serão abertas oito agências em cidades gaúchas e mais 14 em Santa Catarina –sete a oito contratações por unidade. E quer conceder R$ 15,5 bilhões em crédito.
E caberá a Central Sicredi Sul, que opera nos dois Estados, esticar os negócios em direção a Minas Gerais. Seefeld descarta aquisições, diz que a entrada da marca na terra do "uai" deve ocorrer por abertura de agências ou convite a cooperativas locais a se integrar ao sistema. Uma curiosidade: em 113 municípios do RS, o Sicredi é a única instituição financeira presente com agências abertas das 10h às 15h.