A primeira entrevista coletiva concedida por Donald Trump depois da eleição para a presidência dos Estados Unidos, nove dias antes da posse, foi uma pá de cal na esperança de que o discurso arrogante e xenófobo fosse apenas uma alavanca eleitoral. Teve bravata – "serei o maior gerador de empregos que Deus já criou" –, palavrão, pressão empresarial e bate-boca com jornalista. Nada "presidential", como dizem os americanos. Para comparar, a coluna listou alguns filmes em que conferências de imprensa tiveram papel central.
Meu Querido Presidente (1995)
Lá se vão 22 anos, mas o tema do filme que tem uma impressionante cena do contato do presidente com jornalista já era uma lei para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos combustíveis fósseis. É provavelmente a comédia romântica mais recheada de política de Hollywood, com um presidente viúvo que se envolve com um lobista "do bem".
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Impacto Profundo (1998)
Uma das curiosidades de um dos mais famosos filmes com presidentes negros é a combinação prévia entre um digno Morgan Freeman e a repórter que esbarra quase acidentalmente na informação de que um cometa vai atingir a Terra para abordar o tema na entrevista coletiva na Casa Branca.
W (2008)
Uma demolidora abordagem da trajetória de George W. Bush de filho problemático de um ex-presidente até se tornar seu improvável sucessor, anos depois. Bush também tinha problemas sérios em pronunciamentos públicos e entrevistas coletivas, como algumas cenas do filme deixam claro.
Ponto de Vista (2008)
Não é exatamente uma entrevista, mas o pronunciamento de um presidente americano no Exterior o ponto de partida desse filme com um curioso roteiro, construído a partir de uma colagem de pontos de vista, literalmente. Uma das curiosidades é o uso de dublê de corpo para o ocupante da Casa Branca, abordado sem reserva.