Apesar de esperado, o fechamento do principal indicador de inflação do país, que serve de referência para o Banco Central (BC) acompanhar o regime de metas de inflação, teve surpresa positiva. Veio bastante abaixo do teto de 6,5% – inferior à média das projeções – e provocou ainda mais expectativa para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que se encerra no final da tarde desta quarta-feira.
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Apesar de o Copom tomar sua decisão sobre o tamanho do juro básico projetando o comportamento futuro dos preços – sobre os quais há bastante incerteza, tanto externa quanto interna –, o resultado do ano passado já mostrou seu impacto nos juros futuros de curto prazo. Conforme analistas, o comportamento das taxas de Depósito Interbancário (DI) representa mais de 40% de possibilidade de um corte de 0,75 ponto percentual, de 13,75% ao ano para 13% ao ano. A aposta majoritária segue sendo de uma poda de 0,5 ponto percentual, mas combinado ao desânimo da atividade econômica, o resultado do IPCA representa mais pressão sobre o Copom.
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