Consumidores de camarão terão de nadar contra a menor oferta nas gôndolas e o preço mais salgado neste verão. O motivo, sublinha a distribuidora gaúcha Frumar, é a proliferação no Nordeste do vírus conhecido como mancha-branca, letal para o crustáceo. Segundo a empresa, a região responde por 95% da produção nacional.
A previsão de Ederson Krummenauer, diretor da Frumar, é de que as condições do mercado sejam normalizadas apenas no fim de 2017. Segundo o empresário, a mancha-branca já atingiu cerca de 75% da produção.
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O caso lembra situação que ocorreu no Chile, no primeiro semestre deste ano, e respingou no prato de consumidores de salmão. Na época, uma alga chamada chattonella provocou a morte por asfixia do pescado no país, de onde o Brasil importa a maior quantidade do peixe. Com isso, o preço do sushi engordou no Rio Grande do Sul.