Foi deferido nesta segunda-feira, pela juíza Fabiana Gaier Baldino, da 2ª Vara Cível de Rio Grande, o pedido de recuperação judicial da Ecovix. Estão cobertas pelo pedido as empresas Ecovix Construções Oceânicas S/A e as subsidiárias RG Estaleiros S/A, RG Estaleiro ERG1 S/A, RG Estaleiro ERG2 S/A, RG Estaleiro ERG3 S/A e Engevix Sistemas de Defesa Ltda.
Leia mais
Recuperação judicial da Ecovix deixa à deriva futuro naval
Risco de naufrágio do sonho de desenvolvimento da Metade Sul
Contratações em Rio Grande são pausa em cenário de corte de vagas
Para evitar quebradeira, indústrias pedem conteúdo nacional produtivo
"Vou mudar toda a indústria naval brasileira", diz executivo gaúcho
Conforme a decisão, publicada no sistema do Judiciário há poucos minutos, ficam mantidos os serviços essenciais da empresa, que terá proteção contra cobrança de credores por 180 dias. A partir de agora, o banco Brasil Plural, responsável pela reestruturação da empresa, terá 60 dias para entregar o plano de recuperação propriamente dito.
Depois de examinar as demonstrações contábeis da empresa nos últimos três anos, a juíza Fabiana Gaier Baldino concluiu que "não há qualquer dúvida acerca da atual situação da empresa". Com dívidas no valor de R$ 8 bilhões, a Ecovix demitiu 3,2 mil funcionários no dia 12, antes de encaminhar o pedido de recuperação, na última sexta-feira.
