Embora tenham sofrido com a escuridão da crise, empresas familiares projetam horizonte mais iluminado no país, aponta pesquisa da PwC. Para 79% das companhias ouvidas pela consultoria, a estimativa é de crescimento nos próximos cinco anos. Sócio da PwC Brasil, Carlos Mendonça afirma que grupos familiares têm maior agilidade para tomar decisões, traço que sustenta parte da previsão de alta mostrada pelo estudo, que entrevistou 2,8 mil empresas em 50 países.
– As companhias fizeram seu dever de casa. Sairão mais fortes da crise – diz.
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Para Mendonça, é "surpreendente" que 93% das empresas brasileiras apresentem ações concretas para lidar com conflitos – a média global é de 82%. No sentido contrário, no país, menos da metade (44%) está integrada com o meio digital – a média global é de 56%. O especialista ainda salienta que a menor parte dos grupos tem plano de sucessão estruturado: 19% no Brasil e 15% no mundo.