Prejuízos financeiros e alteração na rotina de trabalho são dois reflexos da insegurança no varejo. A situação fez a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-PoA) criar comitê específico para tratar do tema. Para acompanhar a evolução do problema, a entidade realizou nova pesquisa sobre o alcance da violência.
Entre os resultados, 52,6% dos comerciantes entrevistados, na Capital e no Interior, tiveram seus estabelecimentos furtados no primeiro semestre deste ano. Outro dado que assombra é o percentual de relatos de funcionários assaltados no mesmo período: 60,5%.
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A falta de segurança forçou mais de um terço das lojas consultadas a mudar, por exemplo, o horário de expediente. Entre as ações mais adotadas para ao menos amenizar os impactos, estão a instalação de equipamentos de monitoramento (68,8%) e a substituição de portas e grades (43,8%). Alcides Debus, presidente da CDL-PoA, avalia que a Operação Avante mostrou eficácia, mas é preciso fazer mais.