O economista Artur de Castro abriu a porta de casa e deparou com uma surpresa: a sua cadela, uma filhote da raça Beagle, havia arrancado pedaços do piso. Passado o susto, Artur decidiu que era preciso pelo menos amenizar a solidão da companheira – e evitar novos prejuízos no apartamento.
Em 2014, Artur criou a PetJog, que desenvolve produtos para cães e gatos. O principal projeto da empresa ainda não está no mercado. Batizado de PetJog Full, o brinquedo emite sons e se movimenta, simulando as ações dos bichanos. É quase um amigo que espanta a solidão deles.
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Os custos para o lançamento são de R$ 1,2 milhão, projeta Artur. Enquanto o companheiro dos cães e gatos não nasce, a startup, que tem mais dois sócios, coloca outros produtos na vitrine. Um deles é o PetJog S (fotos), que solta petiscos à medida que é movimentado.
– O mercado pet vem crescendo no país. As pessoas querem comprar produtos de mais qualidade – sublinha Artur.
Neste ano, a empresa venceu o edital Senai Sesi de Inovação, com prêmio de R$ 400 mil em subvenção. Os produtos que já estão no mercado são vendidos para seis Estados.
