Na discussão sobre a reforma da Previdência, é importante entender os motivos da necessidade de mudanças. Não se trata de maldade com o sossego futuro nem intenção de se apropriar dos recursos para outras destinações. Uma da primeiras informações necessárias é o tamanho da despesa em relação a outras. O gráfico abaixo compara o custo previdenciário com o da saúde e da educação – é cinco vezes maior que cada uma das duas.
O valor destinado ao sistema corresponde a mais de um quarto de todo o orçamento da União.
Mais ainda, a despesa é crescente. É por essa proporção que economistas insistem que, se não mexer nesse gasto, é impossível fazer ajuste fiscal.
Além da idade mínima, com a respectiva discussão sobre regras viáveis de transição, estão em avaliação outras mudanças, entre as quais a equalização de tratamento entre homens e mulheres, desvinculação dos benefícios não atrelados a contribuição do salário mínimo e uma revisão mais severa do que a já feita no governo Dilma sobre o regime de pensões.