Marta Sfredo
Depois de muito tempo sem anunciar investimentos relevantes no Brasil, a Braskem aprovou na semana passada – mas acaba de informar ao mercado – que seu conselho de administração aprovou projeto de R$ 380 milhões para permitir flexibilidade no uso de até 15% de etano como matéria-prima na central petroquímica da Bahia. Etano é um derivado de gás e, por muito tempo, um dos diferenciais competitivos da Dow – que agora consta nas especulações de interessadas na compra da fatia da Petrobras na Braskem – na América Latina. Além da adaptação para uso do novo insumo, estão incluídos no projeto a modernização da unidade industrial e a adequação da infraestrutura portuária. O cronograma de implantação é curto: o início das operações está previsto para o segundo semestre de 2017.