O temor de uma nova crise global não é novidade, mas, nesta semana, parece ter ganho novas proporções. Lá fora, fala-se em taxa de juro negativa nos EUA e da saúde do sistema financeiro.
Nas telas, produções sobre a crise financeira se popularizaram. Para entender melhor as causas e consequências, no entanto, as melhores opções são documentários. A coluna listou cinco. Confira.
Trabalho Interno
É o mais completo e um dos mais didáticos desta lista. Vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 2011, o filme narrado pelo ator Matt Damon explica como agências americanas de regulamentação do mercado financeiro permitiram a formação do ambiente que levou à crise financeira.
Capitalismo: uma história de amor
No tradicional estilo Michael Moore, este documentário aponta o dedo ao capitalismo. Conta a história da crise financeira sob seu ponto de vista e explora criticamente a transição entre os governos dos presidentes George Bush e Barack Obama.
Hank: cinco anos depois do colapso
Quase um perfil do ex-secretário do Tesouro dos EUA, esta produção exclusiva da Netflix aborda as decisões tomadas pelo governo americano durante o estouro da crise. O entrevistado, Hank Paulson, foi um dos grandes responsável pela condução da economia no período.
Colapso
Embora fuja um pouco dos aspectos técnicos que originaram a crise, conta uma história interessante. O documentário tem como personagem central o ex-policial Michael Ruppert que, em 2006, trabalhando como repórter independente de uma publicação própria, previu o início da crise.
Overdose: a próxima crise financeira
De 2010, aborda a política fiscal adotada nos anos pré-crise e sua semelhança com as medidas anunciadas nos anos seguintes ao colapso. Um dos principais focos é a atuações dos bancos centrais e as taxas de juro, tema que, nesta semana, dominou o noticiário internacional.