Cartas estão meio fora de moda, mas uma foi capaz, esta semana, de movimentar a cena política e econômica do país. Cartas já movimentaram enredos de novela, hoje mais focados em redes sociais, mas seguem, pela via histórica ou dramática, rendendo filmes de todos os gêneros, desde a comédia romântica a temas de guerra. Geralmente, estão relacionados a segredos inconfessáveis.
Incêndios
Esse é do tipo ''carta-bomba'': na leitura do testamento da mãe, irmãos gêmeos descobrem ter um irmão e o pai, que os dois julgavam morto, está vivo. Entre os pedidos que têm de atender, missões desconfortáveis que culminam com a entrega de cartas seladas ao irmão e ao pai.
Cartas para Julieta
Evite se tiver diabetes cinematográfica (aversão a histórias com muito açúcar). Vale pelas paisagens da Toscana. Americana vai a Verona (Itália), cenário de Romeu e Julieta e descobre um grupo que costuma responder a cartas deixadas no muro da ''casa de Julieta'', em busca de ajuda.
Não Olhe para Trás
Este é sobre uma carta do bem: Al Pacino vive um músico que não está em seus melhores dias. Descobre uma carta escrita para ele por John Lennon e Yoko Ono em 1971 e que jamais tinha lido. A mensagem o motiva a embarcar em uma jornada para reencontrar o seu filho biológico.
Cartas de Iwo Jima
Dirigido por Clint Eastwood, é feito com base em fragmentos de cartas nunca enviadas por soldados japoneses – o ''inimigo'' durante uma das mais longas batalhas da II Guerra. É uma espécie de contraponto a outro filme de Eastwood, A Conquista da Honra, que mostra o lado dos americanos.